quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Estudo mostra que geração digital não sabe pesquisar

Ferramentas de busca como o Google tornaram os alunos menos preocupados com a credibilidade de uma fonte de informação
Há pouco tempo, quando os alunos eram solicitados a fazer um trabalho de pesquisa, era necessário ir até uma biblioteca e realizar a busca em diversos livros didáticos e enciclopédias. Nos dias de hoje, a realidade é outra: debruçar-se sobre páginas impressas é raro quando existem milhões de links sobre o assunto desejado à disposição com apenas um clique.
Mas, o que deveria ser um avanço acabou resultando em retrocesso, segundo um estudo americano que aponta que a geração digital não sabe pesquisar. Na investigação realizada na Universidade de Charleston, nos Estados Unidos, ficou claro que os estudantes de hoje não sabem realizar uma pesquisa de forma efetiva. Conforme os resultados, o grande inimigo está na comodidade que o meio digital oferece. Ferramentas de busca como o Google tornaram os alunos menos preocupados com a credibilidade de uma fonte de informação, por exemplo.
No estudo, os pesquisadores pediram que um grupo de universitários respondesse a um questionário utilizando a internet como meio de pesquisa. Para testar os participantes, foram colocadas intencionalmente informações erradas nos primeiros resultados das buscas realizadas pelos estudantes. Como previsto, os alunos basearam-se nos primeiros links e erraram todas as questões.
O trabalho revelou uma realidade lamentável: os estudantes da era digital se contentam com informações rápidas, sem se importar com procedência e fidelidade. Para José Moran, professor aposentado de Novas Tecnologias da Universidade de São Paulo (USP) e diretor de Educação a Distância na Universidade de Anhanguera (Uniderp), o fato é consequência de uma geração que cresceu com computadores e está acostumada com informações em 140 caracteres. Contudo, Moran acredita que o fato não se restringe somente a crianças e adolescentes.
“A internet deixou as pessoas em geral mais acomodadas. Adultos também cometem erros ao realizarem pesquisas online”, diz. Por isso, o professor acredita que um dos papéis da escola, atualmente, deve ser o de ensinar metodologias de pesquisa desde cedo. “Os educadores pedem tema de estudo, mas não ensinam metodologias”, afirma.
Outra pesquisa americana também comprova que jovens da geração digital não se preocupam com a procedência de suas fontes de estudo. Realizada pela Universidade Northwestern (EUA), a pesquisa pedia que 102 adolescentes do Ensino Médio buscassem o significado de diversos termos na internet. Todos tiveram sucesso nas respostas, mas nenhum soube informar quais foram os sites utilizados. “Os jovens confiam demais na internet”, destaca o diretor de Educação a Distância da Uniderp.
Ensino de pesquisa na internet
Na Escola de Educação Básica Rocha Pombo, em São Joaquim (SC), o projeto “Ensinando a fazer pesquisas na internet” foi implantado nas turmas de 4º série. Elaborado pelo professor de informática Francisco Mondadori Junior, o projeto tem como objetivo trabalhar o conceito de pesquisa desde cedo, pois assim os estudantes chegam ao Ensino Médio sabendo utilizar as barras de pesquisa a seu favor.
O trabalho consiste em um questionário em que os alunos devem apontar suas áreas de interesse e pesquisar sobre esses assuntos. “Sugerimos a pesquisa na internet, no Google, digitando as palavras-chave das atividades que mais gostam. Cada aluno faz a sua pesquisa, procurando o site mais interessante”, explica, dizendo que os pequenos são auxiliados por professores que também ensinam a importância de utilizar fontes de informação confiáveis.
Professor do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) das escolas estaduais de São Joaquim (SC), Mondadori Junior conta que o ensino da pesquisa científica e escolar é uma das preocupações do núcleo, que procuram criar atividades lúdicas e divertidas para trabalhar o conceito em sala. “Em minha opinião deveria existir uma disciplina só para isso nas escolas”, opina, dizendo que percebe, cada vez mais, a dificuldade dos alunos em realizar trabalhos de pesquisa. “Eles se contentam com os primeiros links”, diz, destacando que é comum ouvir frases como “achei no Google”.
Mondadori Junior defende a postura adotada por algumas escolas e educadores de não permitir o uso da internet como fonte de pesquisa. “É interessante proibir só no início, pois assim o estudante descobre que existem outras possibilidades de estudo, e não somente o meio virtual”, explica. José Moran discorda: “Isso resulta em um estudante que usa livros na escola, e a internet em casa”, sentencia, ressaltando que as dificuldades continuariam existindo. “Um dia esse aluno vai poder usar a internet para pesquisar, e então vai fazer de forma errada, pois não aprendeu na escola”, completa.
Em mais de 20 anos de docência, Moran afirma que nunca deixou de trabalhar metodologias de pesquisa com seus alunos, seja no ensino fundamental ou no superior. “Sempre que eu passo trabalhos, especifico o tipo de pesquisa que eu quero, e ainda vejo com os estudantes algumas possibilidades mostradas pelo Google”, diz, afirmando que ainda compara links e aponta informações que podem estar equivocadas. “Com isso, o jovem passa a desconfiar da internet, pois cria a consciência de que nem tudo que está no meio online é verdadeiro”, conclui.
Na Escola Nossa Senhora das Graças, em São Paulo, a preocupação com o ensino de pesquisa na internet começou em 2009. Os educadores do colégio viram a necessidade de criar uma estrutura online que pudesse auxiliar os estudantes nos trabalhos escolares. Por isso, foi criado o “Caminhos de pesquisa na internet”, uma ferramenta virtual que discute alguns critérios de pesquisa e avaliação das informações. Além dos professores deixarem dicas de endereços confiáveis, os alunos podem postar informações retiradas de sites para que os docentes possam avaliar sua veracidade.
Apesar de achar a solução interessante, Moran alerta que nem sempre os alunos terão uma ferramenta escolar a sua disposição. “A escola precisa ensinar os estudantes a caminharem sozinhos e terem noções críticas de fontes de pesquisa”, opina.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Educação Virtual requer muito mais que tecnologias


Especialista norte-americano aponta exigências e tendências do setor
A Educação Superior Virtual é muito mais do que o uso de novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem. Foi o que disse Michael Moore, pioneiro do ensino a distância e professor de educação da Universidade do Estado da Pennsylvania, Estados Unidos, durante a primeira palestra do 1° Seminário Internacional GUIDE (Global Universities in Distance Education) de Educação Superior Virtual, realizada em 14 de outubro desse ano, em Florianópolis.
Embora o conceito equivocado do processo de ensino virtual ainda seja adotado por muitas instituições nacionais e internacionais, Moore afirma que tão importante quanto os investimentos nas novas tecnologias estão os cuidados com os processos pedagógicos, as estruturas organizacionais e as políticas educacionais internas e externas. “EAD não é sinônimo de tecnologia. Ainda que as ferramentas sejam um mediador do processo, por si só não viabilizam a efetividade do ensino”, garante ele.
Com os avanços tecnológicos, o professor recomenda a identificação de alternativas que possam favorecer o processo de aprendizagem. “A web 1.0 foi substituída pela versão 2.0. Em 2004, surgiram o MySpace e o Facebook, em 2005, o Youtube e, em 2006, o Twitter”, cita Moore, que reconhece o potencial dessas ferramentas para a interação social. Mesmo assim, ele enfatiza a necessidade dos gestores educacionais identificarem a capacidades dessas redes sociais no desenvolvimento pedagógico.
Mas essas tecnologias, na opinião de Moore, só agregam valor ao processo de ensino quando estiverem acompanhadas de um bom planejamento pedagógico. “Os professores deixam de assumir o papel de grandes autores desse sistema e passam a ser produtores e administradores do fluxo de informações disponíveis na rede”, afirma ele. Para Moore, é preciso garantir que os estudantes – com os mais variados perfis – processem as informações em conhecimentos. “Os programas precisam ser estruturados para um estudo independente”, diz.
Em sua apresentação, Moore também ressalva a importância da estruturação dos processos gerenciais da educação a distância. “No século XXI, os modelos singulares e duplos perdem expressão com a chegada do modelo virtual”, aponta o professor, que cita a criação de alianças estratégicas como tendência ao novo modelo gerencial do setor. “São redes de instituições de Ensino Superior que cooperam entre si na formação e na apresentação de programas, geralmente com dupla titulação”, explica ele. “O sucesso dessas cooperações, no entanto, está no gerenciamento conjunto de todos os processos”, acrescenta ele.
Outra tendência do século XXI na Educação Superior Virtual destacada por Moore é a desagregação vertical. “São alianças estratégicas nos diferentes processos de ensino-aprendizagem. Assim é possível apoiar os melhores conteúdos. É um tipo de rede flexível, versátil e ágil”, define ele.
Por fim, mesmo com a incorporação de tecnologias de alta interatividade e acessibilidade, bem como com a implantação de modelos pedagógicos e gerenciais de qualidade, a sustentabilidade da Educação Superior Virtual Sistema também depende de sistemas políticos internos e externos que favoreçam as expansões. É o que enfatiza Moore. “Sem esse suporte político, não há modelos, parcerias e tecnologias capazes de propiciar a evolução do processo de ensino e aprendizagem virtual dentro e fora do Brasil”, defende ele.
Fonte: universia

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ensino a distância cresce rápido com qualidade questionada

Segundo MEC, controle da abertura de cursos impede número maior de matrículas. Para especialistas, faltam investimentos no setor.

Os brasileiros que estudam pela internet para conquistar um diploma de ensino superior se multiplicaram nos últimos dez anos. Em 2001, apenas 5.359 estudantes estavam matriculados na modalidade de cursos a distância. Uma década depois, as matrículas nesse tipo de graduação aumentaram 170 vezes, chegando a 930.179 segundo o Censo da Educação Superior 2010, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Educação.
Apesar do grande crescimento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que o número de vagas oferecidas na modalidade poderia ter sido ainda maior. O controle da abertura de novos cursos, segundo ele, impediu a ampliação das matrículas nesse tipo de graduação. Como acontece com os presenciais, as instituições precisam de pré-requisitos – como projeto pedagógico, número mínimo de professores e infraestrutura – para abrir um novo curso. O MEC verifica essas condições para autorizar a abertura de vagas.
“O ensino a distância no País só não cresce mais em função da regulação do MEC. Se liberássemos, esse número duplicaria ou triplicaria, mas não queremos crescimento sem critério e, sim, sustentável”, ressaltou o ministro. Diante do total de matrículas no ensino superior, a modalidade que não exige a presença do aluno em sala de aula todos os dias representa 14,6%. Um crescimento de cinco pontos percentuais em relação ao ano anterior, quando 14,1% dos estudantes faziam cursos a distância no País.
Para quem se dedica a estudar a metodologia, faltam investimentos no setor para garantir qualidade de ensino nesse novo modelo. Consuelo Fernandez, da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), diz que muitas instituições abriram cursos nessa modalidade com a ideia de que a oferta seria mais barata. Um equívoco, segundo ela, que custa caro para os alunos, especialmente, que não recebem boa formação.
“Falta reconhecer que, para fazermos um bom ensino, precisamos de investimento. É um mito a ideia de que a educação a distância é mais barata do que a presencial. Se a instituição investe em softwares, simuladores, capacitação dos professores para que de fato a interatividade com os alunos aconteça, a oferta se torna cara. Precisamos investir mais”, destaca a professora.
A diretora acadêmica e reitora da Universidade Estácio em São Paulo, Susane Garrido, concorda com a representante da Abed. Para ela, ainda é preciso investir na interação e garantir inclusão digital e social. “Ainda estamos nos apropriando das tecnologias para garantir a inclusão digital. Não chegamos ainda na inclusão social, para fazer com que o sujeito que não teria acesso algum a tecnologia e ensino tenha essa oportunidade”, afirma.

O crescimento da educação a distância
O número de estudantes matriculados nos cursos que não exigem presença nas salas de aulas todos os dias cresceu 170 vezes desde 2001.
Susane acredita que, se as instituições aproveitarem as possibilidades de interação oferecidas atualmente, os custos com tecnologia tendem a ficar mais baratos. “A gente pode compartilhar esforços”, diz. Ela ressalta, contudo, que as necessidades da modalidade ainda precisam ser melhor compreendidas. O ensino a distância exige projetos pedagógicos específicos e profissionais capacitados na área.
O futuro, para Consuelo, é ilimitado. Ela concorda que é possível crescer muito ainda no setor, especialmente por conta do desenvolvimento das novas tecnologias. “Vamos chegar a um momento em que não teremos mais educação presencial ou a distância, será tudo a mesma coisa”, garante. Na opinião dela, ainda há preconceito em relação à modalidade. “A legislação para a educação a distância ainda espelha a legislação presencial. Para mim, ainda faltam normas específicas também.
Os preferidos de quem estuda pela internet
A maior parte dos cursos oferecidos a distância é de licenciatura (45,8%), seguidos dos bacharelados (28,8%) e dos cursos tecnológicos (25,3%). Para as especialistas, não há impedimentos em formar bons professores – estudantes de licenciaturas – ou bons tecnólogos nos cursos a distância. Susane e Consuelo defendem que os problemas de qualidade das instituições são os mesmos em qualquer tipo de graduação.
“Há uma tendência em colocar a educação a distância como responsável pela qualidade ou não de um curso por si só. Mas o que temos de considerar é que, se uma instituição de ensino não tem qualidade no ensino presencial, certamente não terá a distância. Não é porque um curso é presencial que é bom”, comenta Susane.
Consuelo ressalta que já existem programas que simulam práticas que ajudam a alavancar a qualidade da formação. E os estágios e atividades práticas não são excluídos de grande parte dos cursos.

Disponível em <http://www.educacaoadistancia.blog.br/ensino-a-distancia-cresce-rapido-com-qualidade-questionada/> acessado 16/11/2011 - 08:42

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O pensamento sociológico de Max Weber

Max Weber produziu a sociologia “compreensiva”, onde ele se mostra preocupado com a compreensão das atitudes dos indivíduos na sociedade, considerando que a sociologia poderia, então, explicar melhor determinados fragmentos da realidade social.
Diferente do pensamento crítico de Marx, e de sua visão de transformação da sociedade capitalista, Weber através da sociologia compreensiva, visa compreender as relações sociais. Ele não está pensando em transformação. Para Weber, o indivíduo através de suas ações é quem constrói a sociedade.
Dentro da perspectiva da sociologia compreensiva, está a postura do cientista que deve ser de compreender as relações sociais e analisar sem interferir. O cientista se mantém neutro, analisa o fato sem se relacionar com ele.
Para Weber, a sociedade é fruto de ações racionais dos homens, que fazem suas escolhas conscientemente dentro da sociedade. São indivíduos dotados de racionalidade, que pensam, que analisam. Segundo Weber, esses indivíduos são mais importantes que a sociedade, já que são eles que “dão vida” à sociedade. O contrário do pensamento de Durkheim, que via a sociedade como uma instituição que se impõe aos indivíduos quase que totalmente autônoma em relação a estes.
O objeto de estudo da sociologia compreensiva, é a ação social dos indivíduos. Estes realizam suas ações vinculadas às ações de outros indivíduos. Realiza pensando no outro indivíduo.
Dentro da sociedade estão estabelecidos diversos tipos de ação, mas Weber acredita que existem algumas mais efetivas na sociedade. Ação tradicional, afetiva, racional com relação a fins e racional com relação a valores. Quando o sentido das ações é compartilhado por um grupo de pessoas, estabelecemos uma relação social.
Na política, Weber buscou compreender os fundamentos da dominação legítima – aquela que é obtida sem o uso da força. Ele identifica três tipos básicos de dominação legítima: a dominação “legal” que é a obediência baseada através de leis, estatutos e normas estabelecidas em sociedade; dominação “tradicional” que é a obediência nas crenças das santidades e das tradições; dominação “carismática” que é obediência no carisma do líder.
Outro ponto importante no pensamento de Max Weber é a educação. Ele descreve uma educação racional, onde os indivíduos são preparados para exercer as funções dentro da sociedade. Para Weber, a educação é um instrumento para estratificação social, ela forma o indivíduo. Uma educação para a qual esse indivíduo vai seguir suas ações. Weber vê a educação como uma ação social.
Weber aponta três caminhos para a educação: despertar o carisma é o caminho direcionado àqueles indivíduos que são considerados únicos na sociedade, poderão se tornar líderes através do desenvolvimento do pensamento. A pedagogia do cultivo forma culturalmente o indivíduo para que possa exercer sua função dentro da estrutura em que ele está inserido. E a pedagogia do treinamento prepara um especialista para cumprir determinada função dentro da estrutura hierarquizada e burocrática da sociedade capitalista.
A nossa educação é voltada para os três caminhos. Deve haver a união desses termos. A formação deve ser completa dentro dessas três perspectivas, havendo inter –relação desses três caminhos para a educação.
Weber possuía um conceito amplo de educação, o que engloba a educação religiosa, familiar, carismática, filosófica, política e especializada. Ele reconheceu que a escola poderia transformar conhecimento em poder. Segundo Weber a sociedade é o fruto das ações racionais dos indivíduos, isso faz com que o indivíduo seja um ser autônomo, livre para escolher. Esta é uma contribuição para implementação de uma escola ideal. O papel do educador e da escola é ajudar o aluno na sua capacidade de reflexão como ser humano. Possibilitando assim, a criação de mecanismos de mudança dentro da sociedade.
  
Referências Bibliográficas:  QUINTANEIRO; BARBOSA; OLIVEIRA, 2001.
Sobre o Autor:
Eva Coutinho Matos Santana evaeduca@bol.com.br
Sou Eva Coutinho Matos Santana, Licenciada em Pedagogia, Professora e Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.Escrevo artigos acadêmicos sobre Educação.
 Disponível em <http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/o-pensamento-sociologico-de-max-weber-8767/artigo/> acessado em 24/10/2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Horário brasileiro de verão começa dia 16 de outubro País

02/10 às 11h41

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Faltam 6 milhões de professores


Estimativa da ONU é a de que, se não forem contratados, países não atinjam meta de dar ensino básico a todas as crianças até 2015.


A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que são necessários 6,1 milhões de professores em todo o mundo para que o acordo de universalização da educação básica até 2015 seja cumprido. A meta de garantir que todas as crianças do mundo concluam o ensino básico até essa data faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, compromisso assinado por 191 países em 2000.

O alerta foi feito nesta quarta-feira, em que se comemora o Dia Internacional do Professor. Segundo a organização, do total, 2 milhões de professores precisam ser formados e contratados. Os outros 4,1 milhões de profissionais são necessários para substituir professores aposentados, doentes ou que trocarão de carreira até lá.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) diz que metade dos docentes precisam atuar na África Subsaariana. Os Estados Árabes necessitam de 243 mil profissionais, outros 292 mil devem trabalhar no sul e oeste da Ásia e a Europa Ocidental e América do Norte, precisam de mais 155 mil professores.

A Europa Central e a Oriental, a Ásia Central e a Ocidental, a América Latina e o Caribe, juntos, somam 11% da escassez global. “Se quisermos dar oportunidades iguais para nossos filhos e filhas, devemos criar políticas que estimulem homens e mulheres à profissão de docente”, afirmou a Diretora-Geral da Unesco, Irina Bokova.

O tema do Dia Internacional do Professor em 2011 é “Professores para a Igualdade entre Gêneros”. A Unesco está promovendo fóruns e divulgação de estudos sobre o tema em homenagem à data.
 Disponível em <http://www.educacaoadistancia.blog.br/faltam-6-milhoes-de-professores/> acessado em 06/10/2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ensino a distância – Falta de Tempo – Carreira Profissional


De um lado as empresas querem profissionais qualificados, que possuam no currículo cursos de extensão, especialização e pós-graduação. De outro, os profissionais precisam trabalhar e nem sempre possuem tempo suficiente para se deslocar até as escolas enfrentando, por exemplo, o trânsito intenso das grandes capitais.
Juntando a necessidade de estudar com as dificuldades em frequentar os centros de ensino, uma das respostas que surge é a modalidade de ensino EAD (Ensino a Distância). No entanto, mesmo se apresentando como uma opção para enfrentar os problemas inerentes às sociedades dinâmicas, ainda existem dúvidas e insegurança quando o assunto é novas formas de ensino, em especial, o realizado de forma não presencial.
Segundo a associada e colaboradora da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), professora Consuelo Fernandes, “a insegurança que a sociedade ainda tem frente aos cursos a distância reflete a nossa própria história, que é uma história de ensino presencial. Muitos ainda têm a ideia de que só é possível aprender se alguém – um professor – estiver controlando e ensinando o aluno diretamente”.
É possível perceber, portanto, que o receio está mais ligado à dificuldade da sociedade em aceitar os avanços tecnológicos do que com a real eficácia do modelo. Mesmo assim, os benefícios já estão sendo confirmados, as vantagens são claramente perceptíveis e quem tiver vontade e disposição a sugestão é que se invista, sim, no ensino a distância.
Cursos internacionais
Um dos fatores que contribui para o avanço do ensino a distância e ajuda a sociedade a confiar cada vez mais na modalidade é o fato das escolas tradicionais já ofertarem esse tipo de curso. Universidades federais e privadas, como a FGV (Fundação Getulio Vargas) e a PUC, por exemplo, já aderiram ao EAD.
Consuelo ainda vai mais longe. Além de grandes centros de ensino no Brasil, os interessados podem, sem sair de casa, realizar cursos em universidades renomadas no mundo todo. MIT (Massachusetts Institute of Technology), Harvard, universidades na Espanha, França, Inglaterra, entre outras, também oferecem esse tipo de curso.
Nos cursos internacionais, o interessado deverá passar por um processo seletivo, que usualmente avalia o nível de proficiência na língua que o curso será ministrado, normalmente o inglês, e análise do currículo. Ainda, será preciso realizar, ao longo do curso, cerca de duas viagens para concluir os estudos, isso nos casos de graduação e pós-graduação; os cursos livres já não são tão exigentes. No Brasil, as exigências são parecidas.
A visão das empresas
Caso tenha realizado um curso a distância e esteja se perguntando se deve ou não colocar essa informação no currículo, de acordo com o gerente de relacionamento da FocoTalentos, Gustavo Nascimento, a sugestão é que adicione, sim, essa informação. “É importante que o candidato já inicie sua relação com o empregador da forma mais clara e transparente possível. As empresas não fazem diferenciação entre aqueles que realizaram cursos a distância ou presenciais”, pondera Nascimento.
De fato, quando o curso que se pretende fazer é uma graduação, pode ser mais interessante optar pela modalidade presencial, devido a outros motivos que vão além do simples aprendizado. No entanto, com relação aos cursos de extensão, especialização e pós-graduação, que são foco do público mais experiente e maduro, optar pela modalidade a distância é favorável.
Nascimento ainda observa que, no máximo, o candidato será questionado, durante o processo seletivo, sobre as razões que o levaram a optar pelos cursos não presenciais. Frisar seu interesse em desenvolver sua carreira e aumentar seus conhecimentos é sempre recomendado.
Principais cuidados
Quando o profissional entende os benefícios e decide ingressar em um dos diversos cursos a distância é importante prestar atenção em alguns fatores. Em primeiro lugar, em casos de cursos de graduação e pós-graduação (Lato Sensu), é importante verificar junto ao MEC se o curso está autorizado. A pesquisa é simples e pode ser feita no próprio site do ministério.
Nenhum curso a distância, reconhecido pelo MEC, é 100% não presencial. Será preciso que o aluno se desloque, em determinados momentos do curso, até a instituição de ensino, seja para realizar provas ou apenas para se reunir com o professor e com o grupo. O MEC também exige que, para uma escola oferecer um curso a distância, ela deve obrigatoriamente já ofertar esse mesmo curso na modalidade presencial.
Outra recomendação antes de se matricular é optar por escolas renomadas, que possuem certa tradição no mercado. Caso o interessado fique na dúvida quanto à real integridade do curso, a sugestão é entrar em contato com pessoas que já finalizaram o curso em questão. Também é interessante se certificar que existe uma proposta de interatividade, ou seja, se o aluno poderá conversar com o professor, tirar dúvidas e entrar em contato com o grupo.
Para não perder tempo e garantir que o dinheiro será bem investido, esqueça a lógica de que cursos a distância devem ser de baixíssimo custo. Manter professores, estruturar projetos pedagógicos eficientes e úteis, que realmente vão ajudar no desenvolvimento da sua carreira, não é uma tarefa barata. Apesar de não haver todo o aparato físico, como no caso dos cursos presenciais, um ensino a distância eficiente requer muitas ferramentas que não são baratas, a exemplo de softwares e o demais aparatos tecnológicos. Portanto, é preciso ter cuidado com cursos muito baratos.
Educação a distância corporativa
Os profissionais estão observando que as empresas já vêm investindo cada vez mais no sentido de oferecer cursos a distância aos seus colaboradores. Um caso que é possível citar como exemplo é o da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), conforme comenta a gerente de projetos especiais da Dtcom, empresa focada em educação e comunicação corporativa, Luciana Precaro.
Visando aumentar a comunicação entre os colaboradores, reduzir custos com viagens e aumentar o número de programas de treinamento e desenvolvimento alinhado às estratégias empresariais, a Fenabrave adquiriu programas via satélite oferecidos pela Dtcom. “Com os cursos a distância é possível fazer com que todos os colaboradores possam ter contato com as práticas dos melhores profissionais’, comenta Luciana.
Luciana ainda ressalta que as avaliações mostraram que os profissionais se mostram motivados quando assunto é treinamento a distância, pois percebem que está sendo feito um investimento para o desenvolvimento de suas carreiras.
Fonte: Portal Administradores
Ensino a distância – Falta de Tempo – Carreira Profissional. disponível em <http://www.educacaoadistancia.blog.br/ensino-a-distancia-falta-de-tempo-carreira-profissional/> acessado em 30/01/2011.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lousas eletrônicas nas escolas de todo país

Uma das novidades tecnológicas que o MEC planeja levar às escolas de todo o Brasil é a lousa eletrônica – composta de uma caneta e um receptor, que devem ser acoplados ao projetor Proinfo (equipamento com computador e projetor ofertado pelo MEC aos estados e municípios). O registro foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá, nesta quinta ( 22 ) durante pronunciamento no plenário do Senado.
Segundo Jucá, além da lousa eletrônica, o leitor em braile também fará parte dos equipamentos tecnológicos que o MEC pretende instalar em todas escolas brasileiras. A lousa eletrônica está em processo de licitação para compra no FNDE.
- Tanto a lousa quanto o leitor em braile são equipamentos que irão contribuir substancialmente com a melhoria do ensino brasileiro; pois facilitam a vida do professor e dos alunos . Sem dúvida vou trabalhar para levar estas facilidades tecnológicas para Roraima – disse Romero Jucá.
O protótipo do leitor em braile,  permitirá que alunos com deficiência visual escrevam e ao mesmo tempo ouçam o que escrevem. A ferramenta tem uma câmera digital que captura as imagens de um livro ou jornal, por exemplo, e transforma a imagem em texto em braile, gerando o áudio correspondente. Por meio de um visor, o professor poderá acompanhar o trabalho do estudante. O protótipo, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está em fase de testes e deve estar pronto em seis meses.
Novo modelo de compras economiza recursos e permite mais investimento nas escolas públicas
Jucá também elogiou durante seu pronunciamento no Senado, o novo modelo de compras adotado pelo MEC que permitiu economizar em dois anos, R$ 866 milhões na compra de equipamentos para escolas.
O orçamento do Ministério da Educação (MEC) passou de R$ 19 bilhões em 2003 para R$ 62 bilhões em 2010, com um empenho em tornar o uso dos recursos mais eficiente. O modelo de aquisições adotado pelo MEC e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) possibilitou economia de R$ 866 milhões de recursos públicos em dois anos.
O resultado das compras também beneficia estados e municípios, que podem adquirir os produtos por meio da adesão aos pregões eletrônicos de registro de preços feitos pela FNDE. Esse método tem sido adotado para a compra de uma gama variada de produtos, de uniformes e bicicletas escolares a computadores, livros e laboratórios do programa e-Tec, que oferece ensino técnico a distância.
O poder de compra em escala do Estado é usado para diminuir o preço e influencia a política industrial. O MEC compra para quase 60 milhões de pessoas: 50 milhões de alunos da escola básica, mais de seis milhões na educação superior e cerca de quatro milhões de profissionais de educação.
Modelo – O modelo de compras da área educacional se baseia na medição dos indicadores da rede de educação pública. Após analisar esses dados, são traçados os critérios de atendimento dessa rede. O planejamento das compras é, então, debatido em audiências públicas, para melhor especificação dos produtos. Em seguida é feito um estudo do mercado fornecedor para a definição do formato do pregão. “Além da uniformidade dos procedimentos, da padronização dos produtos e serviços, da racionalização dos processos e da redução dos custos operacionais, o modelo permite ganho em função da economia de escala, controle mais eficiente dos gastos, transparência e celeridade”, explica o secretário executivo do MEC, José Henrique Paim.
Fonte: MEC
Lousas eletrônicas nas escolas de todo país. Disponível em  <http://www.educacaoadistancia.blog.br/lousas-eletronicas-nas-escolas-de-todo-pais/ > acessado em 26/09/2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Educação a distância avança, mas é preciso cuidado na escolha

  O mais recente Censo da Educação Superior realizado pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que, nos últimos dez anos, o número de matriculados em cursos de graduação a distância aumentou em mais de 15.000%. No ano 2000, havia 5.287 inscritos em todo o Brasil. Em 2009, esse número pulou para 838.125, uma trajetória histórica dos números de matrículas no EAD.
Apesar da educação a distância (EAD) em cursos de graduação ser um processo relativamente novo no Brasil, o ensinamento à distância é considerado uma modalidade antiga de educação. Para a professora de Educação, Comunicação e Tecnologia do campus Sorocaba da Universidade de São Carlos (Ufscar), Teresa Melo, que estudou o ensino semipresencial para a tese de doutorado em Ciências da Comunicação, as cartas bíblicas do apóstolo São Paulo foram os primeiros registros de educação a distância. “O objetivo das cartas era passar uma mensagem, um ensinamento. Aquilo já era educação a distância”, defende.
Com o passar dos anos, os mais variados meios para passar as mensagens foram utilizados, desde correios, rádio e televisão. Quando surge a internet e os meios digitais, as oportunidades de cursos à distâncias explodem. “O Instituto Universal Brasileiro sobreviveu tanto tempo e durante décadas formou tantos técnicos sem internet. Hoje ele se adaptou e também usa plataformas digitais.”
Teresa acredita que, com a internet, a educação a distância muda de status. “Antes, quem fazia não era valorizado. Hoje, as pessoas acham bacana fazer um curso a distância. Mas, embora o ensino a distância seja antigo, os meios de transmiti-lo são novos e mudam o tempo todo. Cada vez que a tecnologia evolui, mudam as possibilidades.”
Educação democrática
Para a especialista, não se trata de roubar o espaço dos cursos presenciais tradicionais. A educação a distância é uma alternativa e complementa a educação presencial tradicional. “Eu prefiro acreditar que todas as tecnologias digitais venham somar e não substituir”.
Com o universo de cursos à distância, a educação fica mais democrática, com a possibilidade de chegar a pessoas que não teriam chance de outra maneira. “É uma educação cidadã. Além da qualidade, é necessário trazer com ela a possibilidade de reflexão, de inserção social, de seriedade.”
E não são apenas as distâncias que são flexibilizadas. Além do espaço, os cursos trazem flexibilidade de horário, um bem cada vez mais precioso na sociedade contemporânea. “Isso dá oportunidade para muita gente que não teria oportunidade de estar presente num curso desses. Só isso já é um grande fator positivo.”
Problemas
Os mesmos problemas encontrados no ensino presencial também são os que afetam a qualidade dos cursos a distância. Teresa afirma que, independente da modalidade, o que importa é a seriedade com que a atividade educacional é encarada. “Uma visão equivocada da educação, falta de seriedade, mercantilização e massificação do ensino são os piores. Mas isso, qualquer curso em qualquer instituição, ensinado por qualquer modalidade, pode ser muito bom ou pode ser uma arapuca”, disse.
Além disso, outro ponto negativo do ensino a distância é a perda de outras vivências acadêmicas, como a vida universitária, por exemplo. “Há outras coisas que acontecem num espaço de ensino superior e que vão além da sala de aula. As aprendizagens não se restringem ao momento de ensino.”
Mas, mesmo assim, ela acredita no relacionamento pessoal à distância. “Engana-se quem pensa que à distância não existe o calor, o relacionamento pessoal. À distância, você pode conhecer muito bem uma pessoa sem nunca ter visto. Você pode estabelecer relações de amizade duradouras e fortes dessa maneira”, defende.
Profissional
“A educação a distância não vai tirar o emprego do professor”, afirma Teresa. Ela explica que, pelo contrário, até são necessários mais profissionais de educação envolvidos. Apesar da falta de estrutura física, a estrutura humana precisa ser maior para o ensino ser bem feito. “A educação a distância séria tem uma equipe muito maior que a disciplina presencial, inclusive com grupos multidisciplinares, como profissionais de Tecnologia da Informação, que precisam estar afinados.”
Estudante
De acordo com Teresa, o curso à distância depende mais do aluno que o presencial, por cobrar uma disciplina maior do estudante. “Flexibiliza tempo e espaço, mas exige uma disciplina de participação que precisa ser muito rígida. E entender que, mesmo distante, ele não pode deixar para depois, ele precisa estar o tempo todo ligado. Para o estudante, a modalidade também é novidade.”
As pessoas que mais se interessam pela modalidade são as que não possuem outras possibilidades no tempo ou no espaço. “Você pode imaginar até aquele estudante que está na Amazônia, distante de um centro que tenha uma universidade, como aquele que mora em São Paulo, mas não tem tempo para poder cursar uma graduação presencial. O perfil do estudante é bastante variado e também está sendo construído para entender as dificuldades da participação de um curso presencial”, afirma.
Solução
Teresa defende uma modalidade híbrida e bem estruturada como ideal para o ensino a distância. “Os cursos semipresenciais, com encontros presenciais e parte à distância são uma solução”, diz.
A massificação também compromete qualquer tipo de curso, de acordo com ela. Por isso, o ideal é que os cursos tenham no máximo 25 alunos por tutor. “A educação não pode ser uma estrutura de massa. No entanto, algumas instituições não trabalham assim porque barateia o custo quando coloca 100, 120 alunos sobre responsabilidade de um profissional. Isso não é educação séria, mas não é nem presencial nem à distância”.
Apesar de todas as qualidades dos cursos à distância, Teresa destaca que ainda há questões a serem analisadas. “Existem questões a se debater. O que dá para fazer à distância? Você consultaria um médico que fez uma faculdade à distância? Há limites no processo e é preciso pensar neles.”
Devido às discussões que ainda gera, a modalidade de ensino à distância, para Teresa, não deve ser tão elogiada nem criticada demais. “Depende de muito conhecimento, muito estudo, muita técnica e muita sensibilidade. Por isso, não se pode satanizar o EAD e nem simplificar e louvar demais. Ele não é o salvador da pátria, assim como as tecnologias digitais não são as salvadoras da educação. Elas podem ajudar, mas se eu não pensar como usá-las, não vão adiantar em nada”, finaliza.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Minhas Experiências com a Ferramenta Blog como incremento à Educação a Distância

Ademais do que poderia falar da minha experiência, ou melhor, ainda, das minhas experiências; acredito que o que mais me chamou a atenção, foi a integração, a troca de informações e das ajudas mutuas entres os participantes do curso.
Falo das conversas, como bem expressa o título do meu blog “SMALL TALKS” que são aquelas conversas triviais, casuais, informais entre um café e outro, desde como elaborar um blog, passando pelos assuntos presentes nas aulas, sobre a alta qualidade dos palestrantes.
Justamente nesses "small talks" que temos a noção de como cada colega demonstram quais foram suas realizações (realizações no sentido de suas percepções) do quanto sabem e também, ou do quanto desconhecem do assunto EAD e de como se tornam suas compreensões sobre o assunto.
Quando vemos o que os colegas passam a compreender, que uns passar a gostar e outros passam a perceber que não gostam, mas compreendem a importância do EAD e se empenham a fazê-lo; nesse momento passamos nós mesmos a compreender como o EAD atinge as pessoas, quer direta, quer indiretamente, pois vemos que até pessoas que não fazem o curso entram nesses “small talks” e participam deles como se o fizessem; a verdade é que nem sempre discutimos ou chegamos a tocar nesses assuntos nos cursos presenciais.
É muito bom ver pessoas que tem habilidades em lidar com TI ajudando àquelas que pouca intimidade tem com computadores, quiçá com seus aplicativos; e que apesar disso mostram-se ávidos a aprender e deles fazerem uso. 
Assim nessa minha reflexão sobre a minha participação nos debates, entendo que minhas idéias e posições a respeito de EAD se consolidaram e ampliaram na visão sobre o assunto.
Fez-me ver que não é “Educação a Distância” e sim “Ensino a Distância”; passei a ver que esse Ensino pode acontecer por múltiplas e variadas formas, quer seja por palestras presenciais; palestras online; ambientes virtuais; blogs; fóruns; ferramentas de TI e ainda pelo velho e bom “bate-papo”, ao qual chamo em inglês de “small talk”, que se tem como já disse antes, entre um café e outro, e nas ações de ajuda os colegas.
Obrigado a todos que colaboram para que minha experiência, compreensão, percepção sobre o EAD se ampliassem da forma e dimensão que penso ter atingido.
Obrigado amigos!