sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ensino a distância – Falta de Tempo – Carreira Profissional


De um lado as empresas querem profissionais qualificados, que possuam no currículo cursos de extensão, especialização e pós-graduação. De outro, os profissionais precisam trabalhar e nem sempre possuem tempo suficiente para se deslocar até as escolas enfrentando, por exemplo, o trânsito intenso das grandes capitais.
Juntando a necessidade de estudar com as dificuldades em frequentar os centros de ensino, uma das respostas que surge é a modalidade de ensino EAD (Ensino a Distância). No entanto, mesmo se apresentando como uma opção para enfrentar os problemas inerentes às sociedades dinâmicas, ainda existem dúvidas e insegurança quando o assunto é novas formas de ensino, em especial, o realizado de forma não presencial.
Segundo a associada e colaboradora da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), professora Consuelo Fernandes, “a insegurança que a sociedade ainda tem frente aos cursos a distância reflete a nossa própria história, que é uma história de ensino presencial. Muitos ainda têm a ideia de que só é possível aprender se alguém – um professor – estiver controlando e ensinando o aluno diretamente”.
É possível perceber, portanto, que o receio está mais ligado à dificuldade da sociedade em aceitar os avanços tecnológicos do que com a real eficácia do modelo. Mesmo assim, os benefícios já estão sendo confirmados, as vantagens são claramente perceptíveis e quem tiver vontade e disposição a sugestão é que se invista, sim, no ensino a distância.
Cursos internacionais
Um dos fatores que contribui para o avanço do ensino a distância e ajuda a sociedade a confiar cada vez mais na modalidade é o fato das escolas tradicionais já ofertarem esse tipo de curso. Universidades federais e privadas, como a FGV (Fundação Getulio Vargas) e a PUC, por exemplo, já aderiram ao EAD.
Consuelo ainda vai mais longe. Além de grandes centros de ensino no Brasil, os interessados podem, sem sair de casa, realizar cursos em universidades renomadas no mundo todo. MIT (Massachusetts Institute of Technology), Harvard, universidades na Espanha, França, Inglaterra, entre outras, também oferecem esse tipo de curso.
Nos cursos internacionais, o interessado deverá passar por um processo seletivo, que usualmente avalia o nível de proficiência na língua que o curso será ministrado, normalmente o inglês, e análise do currículo. Ainda, será preciso realizar, ao longo do curso, cerca de duas viagens para concluir os estudos, isso nos casos de graduação e pós-graduação; os cursos livres já não são tão exigentes. No Brasil, as exigências são parecidas.
A visão das empresas
Caso tenha realizado um curso a distância e esteja se perguntando se deve ou não colocar essa informação no currículo, de acordo com o gerente de relacionamento da FocoTalentos, Gustavo Nascimento, a sugestão é que adicione, sim, essa informação. “É importante que o candidato já inicie sua relação com o empregador da forma mais clara e transparente possível. As empresas não fazem diferenciação entre aqueles que realizaram cursos a distância ou presenciais”, pondera Nascimento.
De fato, quando o curso que se pretende fazer é uma graduação, pode ser mais interessante optar pela modalidade presencial, devido a outros motivos que vão além do simples aprendizado. No entanto, com relação aos cursos de extensão, especialização e pós-graduação, que são foco do público mais experiente e maduro, optar pela modalidade a distância é favorável.
Nascimento ainda observa que, no máximo, o candidato será questionado, durante o processo seletivo, sobre as razões que o levaram a optar pelos cursos não presenciais. Frisar seu interesse em desenvolver sua carreira e aumentar seus conhecimentos é sempre recomendado.
Principais cuidados
Quando o profissional entende os benefícios e decide ingressar em um dos diversos cursos a distância é importante prestar atenção em alguns fatores. Em primeiro lugar, em casos de cursos de graduação e pós-graduação (Lato Sensu), é importante verificar junto ao MEC se o curso está autorizado. A pesquisa é simples e pode ser feita no próprio site do ministério.
Nenhum curso a distância, reconhecido pelo MEC, é 100% não presencial. Será preciso que o aluno se desloque, em determinados momentos do curso, até a instituição de ensino, seja para realizar provas ou apenas para se reunir com o professor e com o grupo. O MEC também exige que, para uma escola oferecer um curso a distância, ela deve obrigatoriamente já ofertar esse mesmo curso na modalidade presencial.
Outra recomendação antes de se matricular é optar por escolas renomadas, que possuem certa tradição no mercado. Caso o interessado fique na dúvida quanto à real integridade do curso, a sugestão é entrar em contato com pessoas que já finalizaram o curso em questão. Também é interessante se certificar que existe uma proposta de interatividade, ou seja, se o aluno poderá conversar com o professor, tirar dúvidas e entrar em contato com o grupo.
Para não perder tempo e garantir que o dinheiro será bem investido, esqueça a lógica de que cursos a distância devem ser de baixíssimo custo. Manter professores, estruturar projetos pedagógicos eficientes e úteis, que realmente vão ajudar no desenvolvimento da sua carreira, não é uma tarefa barata. Apesar de não haver todo o aparato físico, como no caso dos cursos presenciais, um ensino a distância eficiente requer muitas ferramentas que não são baratas, a exemplo de softwares e o demais aparatos tecnológicos. Portanto, é preciso ter cuidado com cursos muito baratos.
Educação a distância corporativa
Os profissionais estão observando que as empresas já vêm investindo cada vez mais no sentido de oferecer cursos a distância aos seus colaboradores. Um caso que é possível citar como exemplo é o da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), conforme comenta a gerente de projetos especiais da Dtcom, empresa focada em educação e comunicação corporativa, Luciana Precaro.
Visando aumentar a comunicação entre os colaboradores, reduzir custos com viagens e aumentar o número de programas de treinamento e desenvolvimento alinhado às estratégias empresariais, a Fenabrave adquiriu programas via satélite oferecidos pela Dtcom. “Com os cursos a distância é possível fazer com que todos os colaboradores possam ter contato com as práticas dos melhores profissionais’, comenta Luciana.
Luciana ainda ressalta que as avaliações mostraram que os profissionais se mostram motivados quando assunto é treinamento a distância, pois percebem que está sendo feito um investimento para o desenvolvimento de suas carreiras.
Fonte: Portal Administradores
Ensino a distância – Falta de Tempo – Carreira Profissional. disponível em <http://www.educacaoadistancia.blog.br/ensino-a-distancia-falta-de-tempo-carreira-profissional/> acessado em 30/01/2011.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lousas eletrônicas nas escolas de todo país

Uma das novidades tecnológicas que o MEC planeja levar às escolas de todo o Brasil é a lousa eletrônica – composta de uma caneta e um receptor, que devem ser acoplados ao projetor Proinfo (equipamento com computador e projetor ofertado pelo MEC aos estados e municípios). O registro foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá, nesta quinta ( 22 ) durante pronunciamento no plenário do Senado.
Segundo Jucá, além da lousa eletrônica, o leitor em braile também fará parte dos equipamentos tecnológicos que o MEC pretende instalar em todas escolas brasileiras. A lousa eletrônica está em processo de licitação para compra no FNDE.
- Tanto a lousa quanto o leitor em braile são equipamentos que irão contribuir substancialmente com a melhoria do ensino brasileiro; pois facilitam a vida do professor e dos alunos . Sem dúvida vou trabalhar para levar estas facilidades tecnológicas para Roraima – disse Romero Jucá.
O protótipo do leitor em braile,  permitirá que alunos com deficiência visual escrevam e ao mesmo tempo ouçam o que escrevem. A ferramenta tem uma câmera digital que captura as imagens de um livro ou jornal, por exemplo, e transforma a imagem em texto em braile, gerando o áudio correspondente. Por meio de um visor, o professor poderá acompanhar o trabalho do estudante. O protótipo, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está em fase de testes e deve estar pronto em seis meses.
Novo modelo de compras economiza recursos e permite mais investimento nas escolas públicas
Jucá também elogiou durante seu pronunciamento no Senado, o novo modelo de compras adotado pelo MEC que permitiu economizar em dois anos, R$ 866 milhões na compra de equipamentos para escolas.
O orçamento do Ministério da Educação (MEC) passou de R$ 19 bilhões em 2003 para R$ 62 bilhões em 2010, com um empenho em tornar o uso dos recursos mais eficiente. O modelo de aquisições adotado pelo MEC e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) possibilitou economia de R$ 866 milhões de recursos públicos em dois anos.
O resultado das compras também beneficia estados e municípios, que podem adquirir os produtos por meio da adesão aos pregões eletrônicos de registro de preços feitos pela FNDE. Esse método tem sido adotado para a compra de uma gama variada de produtos, de uniformes e bicicletas escolares a computadores, livros e laboratórios do programa e-Tec, que oferece ensino técnico a distância.
O poder de compra em escala do Estado é usado para diminuir o preço e influencia a política industrial. O MEC compra para quase 60 milhões de pessoas: 50 milhões de alunos da escola básica, mais de seis milhões na educação superior e cerca de quatro milhões de profissionais de educação.
Modelo – O modelo de compras da área educacional se baseia na medição dos indicadores da rede de educação pública. Após analisar esses dados, são traçados os critérios de atendimento dessa rede. O planejamento das compras é, então, debatido em audiências públicas, para melhor especificação dos produtos. Em seguida é feito um estudo do mercado fornecedor para a definição do formato do pregão. “Além da uniformidade dos procedimentos, da padronização dos produtos e serviços, da racionalização dos processos e da redução dos custos operacionais, o modelo permite ganho em função da economia de escala, controle mais eficiente dos gastos, transparência e celeridade”, explica o secretário executivo do MEC, José Henrique Paim.
Fonte: MEC
Lousas eletrônicas nas escolas de todo país. Disponível em  <http://www.educacaoadistancia.blog.br/lousas-eletronicas-nas-escolas-de-todo-pais/ > acessado em 26/09/2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Educação a distância avança, mas é preciso cuidado na escolha

  O mais recente Censo da Educação Superior realizado pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que, nos últimos dez anos, o número de matriculados em cursos de graduação a distância aumentou em mais de 15.000%. No ano 2000, havia 5.287 inscritos em todo o Brasil. Em 2009, esse número pulou para 838.125, uma trajetória histórica dos números de matrículas no EAD.
Apesar da educação a distância (EAD) em cursos de graduação ser um processo relativamente novo no Brasil, o ensinamento à distância é considerado uma modalidade antiga de educação. Para a professora de Educação, Comunicação e Tecnologia do campus Sorocaba da Universidade de São Carlos (Ufscar), Teresa Melo, que estudou o ensino semipresencial para a tese de doutorado em Ciências da Comunicação, as cartas bíblicas do apóstolo São Paulo foram os primeiros registros de educação a distância. “O objetivo das cartas era passar uma mensagem, um ensinamento. Aquilo já era educação a distância”, defende.
Com o passar dos anos, os mais variados meios para passar as mensagens foram utilizados, desde correios, rádio e televisão. Quando surge a internet e os meios digitais, as oportunidades de cursos à distâncias explodem. “O Instituto Universal Brasileiro sobreviveu tanto tempo e durante décadas formou tantos técnicos sem internet. Hoje ele se adaptou e também usa plataformas digitais.”
Teresa acredita que, com a internet, a educação a distância muda de status. “Antes, quem fazia não era valorizado. Hoje, as pessoas acham bacana fazer um curso a distância. Mas, embora o ensino a distância seja antigo, os meios de transmiti-lo são novos e mudam o tempo todo. Cada vez que a tecnologia evolui, mudam as possibilidades.”
Educação democrática
Para a especialista, não se trata de roubar o espaço dos cursos presenciais tradicionais. A educação a distância é uma alternativa e complementa a educação presencial tradicional. “Eu prefiro acreditar que todas as tecnologias digitais venham somar e não substituir”.
Com o universo de cursos à distância, a educação fica mais democrática, com a possibilidade de chegar a pessoas que não teriam chance de outra maneira. “É uma educação cidadã. Além da qualidade, é necessário trazer com ela a possibilidade de reflexão, de inserção social, de seriedade.”
E não são apenas as distâncias que são flexibilizadas. Além do espaço, os cursos trazem flexibilidade de horário, um bem cada vez mais precioso na sociedade contemporânea. “Isso dá oportunidade para muita gente que não teria oportunidade de estar presente num curso desses. Só isso já é um grande fator positivo.”
Problemas
Os mesmos problemas encontrados no ensino presencial também são os que afetam a qualidade dos cursos a distância. Teresa afirma que, independente da modalidade, o que importa é a seriedade com que a atividade educacional é encarada. “Uma visão equivocada da educação, falta de seriedade, mercantilização e massificação do ensino são os piores. Mas isso, qualquer curso em qualquer instituição, ensinado por qualquer modalidade, pode ser muito bom ou pode ser uma arapuca”, disse.
Além disso, outro ponto negativo do ensino a distância é a perda de outras vivências acadêmicas, como a vida universitária, por exemplo. “Há outras coisas que acontecem num espaço de ensino superior e que vão além da sala de aula. As aprendizagens não se restringem ao momento de ensino.”
Mas, mesmo assim, ela acredita no relacionamento pessoal à distância. “Engana-se quem pensa que à distância não existe o calor, o relacionamento pessoal. À distância, você pode conhecer muito bem uma pessoa sem nunca ter visto. Você pode estabelecer relações de amizade duradouras e fortes dessa maneira”, defende.
Profissional
“A educação a distância não vai tirar o emprego do professor”, afirma Teresa. Ela explica que, pelo contrário, até são necessários mais profissionais de educação envolvidos. Apesar da falta de estrutura física, a estrutura humana precisa ser maior para o ensino ser bem feito. “A educação a distância séria tem uma equipe muito maior que a disciplina presencial, inclusive com grupos multidisciplinares, como profissionais de Tecnologia da Informação, que precisam estar afinados.”
Estudante
De acordo com Teresa, o curso à distância depende mais do aluno que o presencial, por cobrar uma disciplina maior do estudante. “Flexibiliza tempo e espaço, mas exige uma disciplina de participação que precisa ser muito rígida. E entender que, mesmo distante, ele não pode deixar para depois, ele precisa estar o tempo todo ligado. Para o estudante, a modalidade também é novidade.”
As pessoas que mais se interessam pela modalidade são as que não possuem outras possibilidades no tempo ou no espaço. “Você pode imaginar até aquele estudante que está na Amazônia, distante de um centro que tenha uma universidade, como aquele que mora em São Paulo, mas não tem tempo para poder cursar uma graduação presencial. O perfil do estudante é bastante variado e também está sendo construído para entender as dificuldades da participação de um curso presencial”, afirma.
Solução
Teresa defende uma modalidade híbrida e bem estruturada como ideal para o ensino a distância. “Os cursos semipresenciais, com encontros presenciais e parte à distância são uma solução”, diz.
A massificação também compromete qualquer tipo de curso, de acordo com ela. Por isso, o ideal é que os cursos tenham no máximo 25 alunos por tutor. “A educação não pode ser uma estrutura de massa. No entanto, algumas instituições não trabalham assim porque barateia o custo quando coloca 100, 120 alunos sobre responsabilidade de um profissional. Isso não é educação séria, mas não é nem presencial nem à distância”.
Apesar de todas as qualidades dos cursos à distância, Teresa destaca que ainda há questões a serem analisadas. “Existem questões a se debater. O que dá para fazer à distância? Você consultaria um médico que fez uma faculdade à distância? Há limites no processo e é preciso pensar neles.”
Devido às discussões que ainda gera, a modalidade de ensino à distância, para Teresa, não deve ser tão elogiada nem criticada demais. “Depende de muito conhecimento, muito estudo, muita técnica e muita sensibilidade. Por isso, não se pode satanizar o EAD e nem simplificar e louvar demais. Ele não é o salvador da pátria, assim como as tecnologias digitais não são as salvadoras da educação. Elas podem ajudar, mas se eu não pensar como usá-las, não vão adiantar em nada”, finaliza.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Minhas Experiências com a Ferramenta Blog como incremento à Educação a Distância

Ademais do que poderia falar da minha experiência, ou melhor, ainda, das minhas experiências; acredito que o que mais me chamou a atenção, foi a integração, a troca de informações e das ajudas mutuas entres os participantes do curso.
Falo das conversas, como bem expressa o título do meu blog “SMALL TALKS” que são aquelas conversas triviais, casuais, informais entre um café e outro, desde como elaborar um blog, passando pelos assuntos presentes nas aulas, sobre a alta qualidade dos palestrantes.
Justamente nesses "small talks" que temos a noção de como cada colega demonstram quais foram suas realizações (realizações no sentido de suas percepções) do quanto sabem e também, ou do quanto desconhecem do assunto EAD e de como se tornam suas compreensões sobre o assunto.
Quando vemos o que os colegas passam a compreender, que uns passar a gostar e outros passam a perceber que não gostam, mas compreendem a importância do EAD e se empenham a fazê-lo; nesse momento passamos nós mesmos a compreender como o EAD atinge as pessoas, quer direta, quer indiretamente, pois vemos que até pessoas que não fazem o curso entram nesses “small talks” e participam deles como se o fizessem; a verdade é que nem sempre discutimos ou chegamos a tocar nesses assuntos nos cursos presenciais.
É muito bom ver pessoas que tem habilidades em lidar com TI ajudando àquelas que pouca intimidade tem com computadores, quiçá com seus aplicativos; e que apesar disso mostram-se ávidos a aprender e deles fazerem uso. 
Assim nessa minha reflexão sobre a minha participação nos debates, entendo que minhas idéias e posições a respeito de EAD se consolidaram e ampliaram na visão sobre o assunto.
Fez-me ver que não é “Educação a Distância” e sim “Ensino a Distância”; passei a ver que esse Ensino pode acontecer por múltiplas e variadas formas, quer seja por palestras presenciais; palestras online; ambientes virtuais; blogs; fóruns; ferramentas de TI e ainda pelo velho e bom “bate-papo”, ao qual chamo em inglês de “small talk”, que se tem como já disse antes, entre um café e outro, e nas ações de ajuda os colegas.
Obrigado a todos que colaboram para que minha experiência, compreensão, percepção sobre o EAD se ampliassem da forma e dimensão que penso ter atingido.
Obrigado amigos!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

MEC descredencia 198 polos de Ensino a Distância

Arquivado em Educação a Distância 7 Comentários
O Ministério da Educação (MEC) descredenciou 198 polos de educação a distância da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em todo o País. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira (08/09/2011) do Diário Oficial da União. A instituição tem até o dia 31 de dezembro para encerrar as atividades nestes polos e transferir todos os alunos para as outras unidades ou para instituições de ensino reconhecidas pelo ministério.
Segundo a assessoria da Ulbra, o descredenciamento já estava previsto pela universidade e fazia parte de um termo de saneamento de deficiências, assinado pela instituição em 2009. De acordo com a universidade, esses polos não apresentavam estrutura adequada e não eram viáveis economicamente.
A universidade continua operando com 84 polos de ensino a distância, que, segundo a assessoria, apresentam os padrões de exigência do MEC. Em julho, o ministério havia suspendido o ingresso de novos alunos em cursos a distância, após denúncia de um ex-servidor de que os estudantes eram aprovados sem análise das questões dissertativas das provas.
Entenda o caso:
Um ex-funcionário da universidade que revelou que, há cerca de um ano, notas estariam sendo inseridas aleatoriamente no sistema sem a devida correção das avaliações. O caso foi parar na Polícia Federal.
Com base no depoimento do ex-funcionário, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no setor de ensino à distância da universidade, no dia 8 de julho. Foram recolhidos três malotes de provas. A falta de correção das avaliações estaria resultando em descontrole até na composição das listas de formandos.
A reportagem da RBS TV e da Rádio Gaúcha teve acesso a um e-mail enviado pela coordenadora de uma escola conveniada à Ulbra, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, pedindo à universidade que excluísse da ata de formatura os nomes de dois alunos. Na mensagem, explica que esses universitários desistiram da faculdade no segundo módulo. Ou seja, estariam se formando sem que sequer estivessem estudando.
A Ulbra, que possui 90 mil alunos no ensino a distância, garante que o erro já foi corrigido e que os nomes dos alunos foram retirados da lista de formandos. Segundo a universidade, os problemas no EAD começaram na gestão anterior, de Rubem Becker.

Leia mais: http://www.educacaoadistancia.blog.br/mec-descredencia-198-polos-de-ensino-a-distancia/
Veja também:

Dia do Administrador

Hoje é dia do Administrador ou como gosto de chamar, dia do administra a dor, pois na maioria das vezes os administradores gerenciam as dores do negócio dos outros.
Você conta com um administrador no seu negócio?
Não?
Deveria.
São profissionais capacidados a ofertar ao negócio o seu próprio negócio.
Como assim?
Um administrador está sempre focado em resultados, indicadores, medidores de desempenho, enfim, tudo que possa gerar mais ao negócio resultado prático àquele preceito mais importante do que todos, o cliente.
Então, o administrador tem foco no negócio, no seu core business, tema visão de que tudo que é feito no escritório deve reverter ao cliente, ou seja, ter um administrador é administrar a dor da gestão interna.
Em escritórios jurídicos – que é o meu core business – temos visto esta figura do administrador ser introduzida timidamente, com poucos escritórios adotando. Também em algumas aulas e palestras que ministrei ao pessoal da administração, percebi que a maioria não identifica a área jurídica como um possível local de trabalho.
Vamos acordar!
Precisamos urgentemente de administradores na área jurídica. Aliás, precisamos de advogados com visão de administração também.
Um administrador focado na área jurídica pode ser um diferencial competitivo interessante no negócio.
Numa organização de escritórios jurídicos como empresa, temos várias frente de análise, a questão técnica, de documentos, plano de carreira, financeiro, tecnologia, processo eletrônico, entre outros. Um profissional com conhecimento em gestão pode transitar nestas áreas de forma a integrá-las com sapiência e determinação de resultados.
Além disto, terá conhecimento de técnicas úteis a gestão interna, além da organização necessária em reuniões, em decisões de análise crítica, entre outros.
Você já pensou em como a administração pode ser importante, eu diria essencial, a sua profissão?
Se você é prestador de serviços, independente do tipo (médico, advogado, contador, etc), o administrador e a administração do seu negócio é fundamental.
Não basta ser bom, tem que aparentar ser.
Administrar o negócio não é apenas um diferencial, é a forma adequada de sobrevivência do mesmo.
É amigo leitor e advogado, hoje é uma data importante para dar parabéns a este profissional dedicado e tão útil ao nosso negócio!
Você tem um amigo e colega administrador e conhece seu trabalho? Relate conosco!
Precisamos divulgar trabalhos bem feitos e profissionais que atuam com garra, seriedade e profissionalismo!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Curso a distância da USP – 40% eliminados

Desistências podem ter sido geradas pela alta exigência do curso, dificuldade dos usuários em utilizar as ferramentas e pela grande quantidade de aulas presenciais.
Quase 40% dos alunos que estavam matriculados no curso de graduação online da Universidade de São Paulo (USP) foram eliminados do programa devido ao grande número de faltas. A modalidade, que começou em outubro de 2010, possui atualmente 360 vagas.
A USP acredita que as desistências foram geradas por diversos fatores, entre elas a alta exigência do curso, a dificuldade dos usuários em utilizar as ferramentas online e a grande quantidade de aulas presenciais.
Segundo os dados divulgados pela USP, cerca de 10% dos alunos não chegaram a atingir o mínimo de 70% de presença para serem aprovados, enquanto 30% dos alunos dos cursos semipresenciais da área de ciências não tiveram praticamente nenhum contato com o conteúdo das matérias.
O número de desistências nos cursos a distância da USP está acima da média da Associação Brasileira de Educação a Distância, que alcançou a taxa de 14% durante o último censo, realizado em 2009.
Leia mais: Blog Educacao à Distância

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Curso de Web 2.0 e Redes Sociais na Educação

Descrição
Reflexão e demonstração da utilização de ferramentas da Web 2.0 e Redes Sociais em educação, presencial ou à distância.
Objetivos
Gerar a compreensão de como as ferramentas da Web 2.0 e as Redes Sociais têm sido utilizadas em educação e capacitar o aluno para integrá-las adequadamente em suas atividades.
Professor
O curso não tem um tutor ou monitor apenas para tirar dúvidas ou enviar avisos motivacionais, mas um professor com formação e experiência em EaD, que elaborará materiais e proporá atividades, interagindo intensamente com os alunos.
Público-Alvo
Alunos, pais, professores ou todos aqueles que têm interesse ou estão envolvidos com educação ou uso de tecnologias.
Duração e Dedicação
13 semanas (05 de Setembro a 05 de Dezembro de 2011)
O curso pressupõe uma dedicação média de 4 (quatro) horas por semana.
Pré-Requisito
O aluno deve ter noções básicas do uso de computador e da Internet.
Programa
1. Introdução
2. Conceitos: Web 2.0 e Redes Sociais
3. Aprendizagem na Web 2.0 e em Redes Sociais
4. Delicious
5. Apresentação
6. Blogs
7. Skype
8. Wikis & Wikipedia
9. Podcasts
1o. YouTube
11. Facebook
12. Ning
13. Twitter
14. Games
15. Second Life & Open Simulator
16. PLEs
17. Resultados
18. Conclusão
Atividades
Serão propostas atividades semanais colaborativas envolvendo leituras, debates e a construção de um projeto por parte do aluno.
As atividades serão a princípio apenas assíncronas, ou seja, você poderá realizá-las nos dias e horários que desejar, mas poderão também ser organizadas atividades síncronas (em que os professores e alunos se reunirão virtualmente no mesmo dia e horário), em função do interesse e da disponibilidade da turma.
Todas as atividades, síncronas e assíncronas, serão realizadas apenas à distância, ou seja, não haverá encontros presenciais.
Avaliação e Certificado
A avaliação envolverá as atividades desenvolvidas durante o curso e um projeto entregue ao final. Critérios de avaliação mais detalhados serão fornecidos no início do curso.
Aprovado, o aluno receberá um Certificado com a indicação de carga horária de 60 (sessenta) horas, incluindo o prazo previsto para a elaboração do projeto.
Bibliografia
MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MATTAR, João; VALENTE, Carlos. Second Life e web 2.0 na educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2007.
Estes livros serão utilizados como referências durante o curso, mas não é obrigatório comprá-los, pois será fornecido material para leitura elaborado pelos próprios professores. Outros livros, artigos, sites, blogs, podcasts, vídeos etc. serão indicados como fontes durante o curso.
Softwares
O aluno necessita de um computador com acesso à Internet.
O curso utilizará o Moodle como ambiente virtual de aprendizagem, ao qual o aluno terá acesso no início das aulas.
Serão utilizadas também algumas ferramentas da web 2.0 e redes sociais disponíveis gratuitamente na web, indicadas durante o curso.
Valor
R$ 335,00 (Trezentos e Trinta e Cinco Reais) em cartão de crédito (com opção de parcelamento), com desconto para pagamento à vista por depósito bancário.

Link para o curso: http://www.artesanatoeducacional.com.br/web_2_e_redes_sociais_em_educacao.html

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

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